A alimentação saudável está cada vez mais distante da mesa dos brasileiros, e isso se deve a diversos fatores, mas o principal deles é o barateamento dos alimentos ultraprocessados, fazendo com que seja a alternativa mais viável para uma grande parcela da população brasileira.
Essa realidade levanta discussões acerca dos impactos da Reforma Tributária, pesquisadores defendem uma reforma a favor da saúde de forma sustentável e solidária com isenção de Imposto Sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) para os alimentos básicos como frutas, ovos, arroz e feijão. Essa alternativa ajudará o brasileiro a atingir o prato ideal. O feijão nacional, por exemplo, está mais ausente no prato do brasileiro. Segundo pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a redução do consumo se deve a mudanças culturais com a inserção dos alimentos ultraprocessados e o aumento no preço do produto.
A nutricionista Dalila Leite, explica que para a formação de um prato ideal é necessário o máximo de variações possíveis de componentes no prato.“As frutas são interessantes quando estão dentro de prato saudável porque elas contem enzimas digestivas, então elas ajudam nessa digestão, além de trazer mais nutrientes […] O prato primeiramente deve ter 50% de salada, 25% de proteína animal que pode ser peixe, frango ou carne, mas sempre buscando proteínas mais magras para evitar o aumento no colesterol . O ideal é que o peixe seja consumido pelo menos duas vezes na semana”, explica.
Este ano, o Brasil sediará o G20, com destaque para a inclusão de cidades de todas as regiões do país, inclusive Teresina, no Piauí. Os principais temas discutidos nesta edição serão o comércio, desenvolvimento sustentável, saúde, agricultura, energia e combate à corrupção.
Na capital do Piauí, o encontro ocorrerá entre os dias 22 e 24 de maio e vai tratar sobre o combate à fome, à pobreza e à desigualdade. A inclusão de Teresina e de outras capitais fora do eixo Sul-Sudeste representa uma inovação nesta edição do Brasil. A descentralização das atividades visa transformar o G20 em um fórum mais inclusivo e acessível, ampliando sua representatividade. Além de Teresina, o Brasil vai receber reuniões do G20 em Brasília (DF), Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Fortaleza (CE), Foz de Iguaçu (PR), Maceió (AL), Manaus (AM), Porto Alegre (RS), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Salvador (BA) e São Luís (MA).