Segundo o empresário rural Agenor Vicente Pelissa, a cultura da soja é uma das mais importantes do mundo, sendo fundamental para a economia de muitos países e um recurso chave para a alimentação global. No entanto, o cultivo da soja também apresenta desafios ambientais, como a degradação do solo e a perda de biodiversidade.
Portanto, para garantir a sustentabilidade dessa cultura a longo prazo, é essencial adotar práticas de conservação que minimizem os impactos negativos e preservem os recursos naturais. Mas quais seriam elas? Acompanhe em seguida algumas das principais práticas utilizadas, com um destaque para como elas ajudam a proteger o meio ambiente.
Como a rotação de culturas pode ajudar na conservação do solo?
A rotação de culturas é uma prática simples, mas extremamente eficaz para conservar o solo, conforme menciona o agricultor Agenor Vicente Pelissa. Ela consiste em alternar o cultivo de diferentes tipos de plantas em uma mesma área de terra ao longo de várias safras. No caso da soja, a rotação com plantas como milho, trigo ou feijão pode ajudar a melhorar a qualidade do solo, aumentando sua fertilidade e reduzindo a necessidade de insumos químicos.
Além disso, como destaca o produtor rural Agenor Vicente Pelissa, a rotação de culturas contribui para a conservação do solo ao evitar sua compactação e erosão. A presença de diferentes raízes ao longo do tempo ajuda a manter a estrutura do solo e a promover a infiltração de água, reduzindo o escoamento superficial. Dessa forma, a rotação de culturas é uma aliada importante para quem deseja manter a produtividade da soja de maneira sustentável.
Como o plantio direto pode beneficiar o solo e a água?
Nesse método, a terra não é arada entre as safras, o que ajuda a preservar a cobertura vegetal e manter o solo protegido. Isso é especialmente importante para evitar a erosão e a perda de nutrientes, já que o solo permanece estável e coberto, mesmo durante períodos de chuva intensa. Assim sendo, a retenção de água no solo também é melhorada, o que ajuda na redução da necessidade de irrigação.
A promoção da sustentabilidade pelo manejo integrado de pragas
De acordo com o agropecuarista Agenor Vicente Pelissa, o manejo integrado de pragas (MIP) é uma abordagem que visa controlar pragas de forma mais sustentável, reduzindo o uso de pesticidas e minimizando os impactos negativos ao meio ambiente. Para o cultivo de soja, o MIP envolve a combinação de diferentes estratégias, como o uso de variedades resistentes, controle biológico e monitoramento constante das pragas.
Ao adotar o MIP, o agricultor pode manter as pragas em níveis aceitáveis sem recorrer ao uso excessivo de produtos químicos. Conforme enfatiza o empresário rural Agenor Vicente Pelissa, essa prática não só protege a biodiversidade do solo, como também melhora a saúde das plantas a longo prazo. Ademais, o uso controlado de pesticidas evita a contaminação de recursos hídricos e a degradação dos ecossistemas vizinhos.
Produtividade e sustentabilidade de mãos dadas
Desse modo, fica claro que as práticas de conservação são fundamentais para garantir a sustentabilidade da cultura de soja, tanto do ponto de vista ambiental quanto econômico. Já que essas estratégias podem trazer benefícios significativos para o solo, a água e a biodiversidade. Contudo, ao implementar essas práticas, os agricultores podem não apenas proteger os recursos naturais, mas também aumentar a eficiência e a produtividade de suas lavouras, garantindo uma agricultura mais equilibrada e duradoura.